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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Poesia

Compaixão para com um estranho

Sinto os olhos da criatura macabra,
Sinto o odor incrivelmente fétido.
Enxergo feiura que nunca acaba,
Enxergo apenas um monstro tétrico.

Solitário na caverna ele se encontra
Longe dos humanos, da civilização
O que eu percebi e ninguém sabe,
É que esse monstro tem um coração

Assim como a gente
Ele também sente,
Também vê,
Também ora.
Ele chora.

Derrama lágrimas salgadas
Na completa escuridão
 A tristeza desse monstro,
É viver na solidão.

Ficarei com você, criatura!
Não irá mais sofrer!
Guarde suas lágrimas
Para quando anoitecer.
E quando eu não estiver
Chore o quanto você quiser

Ou puder.





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