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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Lenda III

No escuro


(...) Chegou em casa, era noite, foi ao seu quarto, tirou sua roupa, colocou seu roupão, foi ao banheiro tomar uma ducha quente, abriu a porta do box, ligou o chuveiro e assim começou seu banho relaxante. De repente a luz se apagou, desligou o chuveiro, pressionou o interruptor de luz seguidamente até a luz voltar. A luz se acendeu e apagou várias vezes, até que em um momento ela permaneceu ligada. Voltou ao box terminar seu banho, depois desligou o chuveiro, se secou, saiu do banheiro e foi ter uma boa noite de sono.
No dia seguinte acordou, tomou café da manhã, saiu de casa em rumo ao seu serviço. As horas se passaram, já era de tarde, voltou para sua casa, assistiu TV, fez um lanche rápido, sentou na cadeira, ligou o computador e ficou lá jogando. O céu escureceu, com outras palavras, ele anoiteceu. Foi ao banheiro escovar os dentes. Abriu o tubo da pasta de dente, a pressionou levemente, a pasta saiu em direção a escova de dentes. As luzes se apagaram, só se ouvia várias vozes cochichando, ficou assustado, tentou acender a luz, mas nada. Depois de alguns minutos a luz voltou, e isso, o aliviou.
Na noite do dia seguinte a este, foi ao banheiro, era aproximadamente oito e meia, apertou o interruptor, a luz acendeu, olhou para o espelho e viu que havia algo escrito, aparentemente com sangue, então começou a ler, palavra por palavra, lá estava escrito seu nome, o dia e um horário. As luzes se apagaram por um instante, quando voltaram a iluminar aquele ambiente, só havia um cadáver no chão, e o sangue no espelho dizia o seu nome, o dia e o horário da sua morte.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Lenda II


POLTRONA 17




João era um homem modesto, de família simples. Vivia em São Paulo, pelo menos duas vezes por semana visitava sua família no interior. Sempre pegava o mesmo ônibus e sempre sentava no mesmo lugar. Até que um dia, acordou às seis e meia da manhã, tomou café, escovou os dentes, vestiu sua roupa favorita e foi trabalhar. De noite, após o trabalho, pegou o ônibus que sempre pegava e, como o lugar onde sempre sentava estava ocupado, sentou em outro lugar. Chegando em seu ponto, o ônibus parou, João desceu, andou três quadras e meia. Em direção à casa dos seus familiares, após dar mais um passo, um carro o atropelou. João morreu na hora. Depois do seu acidente, vários carros passaram por cima do seu cadáver.
Nice estava feliz em saber que sua filha ia ter um bebê, quando soube da notícia, pegou o primeiro ônibus para a cidade em que sua filha morava. Ela estava tão contente que comprou lindas roupinhas para bebês da melhor loja da cidade. Cinco longas horas de viagem e Nice já estava cansada de ficar na mesma posição naquela poltrona desconfortável.
Quando o ônibus chegou à rodoviária, Nice foi a primeira a descer, estava com tanta pressa, tão emocionada... Entrou num táxi, e, chegando em frente à casa de sua filha, desceu do carro e ascendeu um cigarro, na segunda tragada ela sentiu um aperto do lado esquerdo de seu peito, era seu coração. Nice tinha enfartado. Não sentia mais as suas pernas e deixou-se cair. Agora, ela estava morta.
Maria morava no interior, ia todo dia para São Paulo em busca de trabalho, duas vezes por semana, quando voltava para sua cidade, via um rapaz que sempre pegava o mesmo ônibus e que sempre sentava no mesmo lugar. Certo dia, ela resolveu se aproximar dele, sentou em um lugar próximo a ele, conversou e então chegou ao seu destino, desceu, andou até sua casa, foi abordada por dois bandidos, recusou a entregar seus pertences e um tiro acabou dando o ponto final em sua história.
Quando me contaram essas histórias eu sempre me perguntava o que elas tinham de mais. Até que um dia, descobri um fato comum nas três mortes. Antes das vítimas morrerem, elas sentaram no mesmo lugar...